sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Preludio.


Os sons ritmados fluem no ar.
Canela e mel.
Terra molhada nos pés.
Esta sou eu.
Infantil. Desconcertada.
Beijada do sol.
Sou eu.
Arrebatada pelo mistérios da (re)descoberta do amor.
Prelúdios.
Todos os meus dias são prelúdios.
A luz treme-me nos olhos.
Sou assim.
Adoravelmente embriagada de vida.

sábado, 7 de janeiro de 2012

acordes.


Acordes baixos…
Acordo.
São estranhos estes sonhos com que tenho sonhado.
Não entendo o porquê de tudo ser como é, mas aceito.
Aceito a paixão de recomeçar novamente.
A paixão de acordar e te escutar, também tu novamente acordado
Tocando acordes.
São pêssegos maduros, é mel e canela.
São raios de sol.
E vento na vela.
Esses acordes.
São lugares, são momentos, são segredos
Que me segredas só a mim.
Nos entardeceres e amanheceres (irre)quietos
Em que de novo encontramos o nosso lugar.