sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Love .



John Thornton: Miss Hale, I didn't just come here to thank you. I came... because... I think it... very likely... I know I've never found myself in this position before. It's... difficult to find the words. Miss Hale, my feelings for you... are very strong...
Margaret Hale: Please! Stop. Please, please don't go any further.
John Thornton: Excuse me?
Margaret Hale: Please don't continue in that way. It's not the way of a gentleman.
John Thornton: I'm well aware that in your eyes at least, I'm not a gentleman. But I think I deserve to know why I am offensive.
Margaret Hale: It offends me that you should speak to me as if it were your... duty to rescue my reputation!
John Thornton: I spoke to you about my feelings because I love you; I had no thought for your reputation!
Margaret Hale: You think that because you are rich, and my father is in... reduced circumstances, that you can have me for your possession! I suppose I should expect no less from someone in trade!
John Thornton: I don't want to possess you! I wish to marry you because I love you!
Margaret Hale: You shouldn't! Because I do not like you, and never have.
John Thornton: One minute we talk of the colour of fruit, the next of love. How does that happen?

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

são dias.


Batem-me na cara os anos
Aqueles que tento aceitar
Mas que passo a vida a rejeitar.
Batem-me na cara as falhas
Os medos
Toda a angústia, toda a desesperança.
São dias… digo eu.
E toda a gente acredita, porque
Os olhos ainda não permitem ir mais além.
Se ao menos as minhas palavras retornassem
E eu sentisse que esse era o meu lugar seguro.
Mas agora o Outono quer chegar cedo,
E eu quero acolhe-lo no meu coração.
Os muros têm de ser desfeitos
Pelo baque das ondas de lágrimas que estão para vir.
De facto são dias.
São estados.
São as estações do coração.
Que não controlamos.
Que nem sabemos partilhar.
Que nem sabemos enfrentar.
Sinto que me lancei ao mar e não sei nadar
Não há barco, nem farol, nem bóia para me salvar!
Resta-me por os olhos no céu e ter fé.
Hoje é assim.
Talvez amanhã seja igual e eu terei de saber aceitar.
Da impaciência e da vergonha nascerão flores mais belas
As melhores que o terreno da minha alma for capaz de produzir com as formas
Mais imperfeitas que for descobrindo para lidar com todos os pensamentos e desilusões
Que hoje acorrem à minha praia.
Se eu fosse diferente sofreria igualmente, desejando quem sabe talvez ser como sou agora.
Estou longe, tão longe de saber o que está guardado para mim.
É só que ás vezes custa-me passar os dias e as noites a esperar!
Mas sei que não pode ser de outra forma.
São dias.