terça-feira, 31 de maio de 2011

acalentar a memória.


Os sons melancólicos,
Alinhados entre as lembranças corridas a tempo incerto
A tempo deserto
De ti.
Humilde devoção delicada, dedicada
à minha infância graciosamente preservada,
Iluminada pela tua presença demasiado simples
Para ser notada por outros.
Demasiado preciosa para ser apagada por mim.
As chamas que me ardem nos olhos
Alimentadas pelas lágrimas soltas de outrora
E do porvir
São a saudade manifesta
Revelada,
Que me entreabre o coração para as palavras puderem escapar e fugir
Alentadas
Para o teu regaço suspenso,
Apenas para mim.

sustenir a vida.



Um tema soberbo.
Uma esperança recaída sobre mim.
Nos tempos distinguidos, floridos entre as páginas (in)acabadas da voz do tempo
Em que eu regresso finalmente a mim e me mantenho assim, fiel.
Discretamente.
Não se pode esconder o que sempre se procurou revelar.
As estrelas nasceram para brilhar.
E eu nasci para te iluminar.
Céu quebrado de tantas fúrias e tempestades.
Achas que eu sei para onde vou? Se soubesse não iria. Se fosse não regressaria!
Mas regresso. Totalmente e sem medo, porque temer é ser incapaz de perdoar e de conquistar a vida tal como ela merece.
Os sonhos são o agora, respirado, entre as mais simples e básicas virtudes de cada dia.
A angústia faz parte, tal como faz parte nunca nada nos encher completamente o ser.
As coisas são distintas apenas na medida em que desejamos ardentemente que o sejam.
Duvidas? Então experimenta e depois vem sentar-te comigo a conversar.
Um dia destes converto-te ao meu mundo.
Um dia deste digo-te com todas as expressões e impressões e num riso profundo todas essas verdades perfeitas que nunca conseguiste identificar!
Oh se digo!