Réstia
de luz, réstia de paz.
Porque
mesmo que me afunde sentirei sempre o meu coração a bater corajosamente.
Larguei
a vela. Se sei para onde vou? Não...
Desta
vez não serei eu a ditar as ordens ao leme. Não exijo, nem reclamo.
Sinto-me
cem anos mais velha,mais gasta, mais cansada e apagada... querendo agarrar
somente a infância perdida nos cantos do tempo e da vida, varrida pelos ventos
da saudade para algures ( será que a infância te deu a mão e ficou contigo
quieta, parada há muito tempo atrás avô?).
Sento-me
de pernas cruzadas e olhos fechados, como quem ora, como quem chora, como quem
espera, como quem aceita.
E no
meio da fragilidade e duvidas deste tempo cinzento e estranho que tem cismado
em entoar na minha vida, eu aceito.
Simplesmente.
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