terça-feira, 31 de maio de 2011

acalentar a memória.


Os sons melancólicos,
Alinhados entre as lembranças corridas a tempo incerto
A tempo deserto
De ti.
Humilde devoção delicada, dedicada
à minha infância graciosamente preservada,
Iluminada pela tua presença demasiado simples
Para ser notada por outros.
Demasiado preciosa para ser apagada por mim.
As chamas que me ardem nos olhos
Alimentadas pelas lágrimas soltas de outrora
E do porvir
São a saudade manifesta
Revelada,
Que me entreabre o coração para as palavras puderem escapar e fugir
Alentadas
Para o teu regaço suspenso,
Apenas para mim.

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